Hoje, 13 de maio, é celebrado o Dia da Abolição da Escravatura. O dia, contudo, deve ser de reflexão sobre as condições degradantes que historicamente foram impostas aos negros no Brasil e o racismo estrutural até hoje existente em nossa sociedade.
Segundo especialistas de direitos humanos da ONU, mulheres, meninas e crianças em geral estão mais vulneráveis a essa prática criminosa.
“O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) informaram em junho deste ano que quase 80 milhões de crianças de 5 a 17 anos são submetidas a trabalhos perigosos, que são classificados como uma forma contemporânea de escravidão.
Dados não oficiais indicam que 1 em cada 130 mulheres e meninas está sujeita a formas contemporâneas de escravidão, como casamento infantil e forçado, servidão doméstica, trabalho forçado e servidão por dívida.”
A data também marca o Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo. Foi a partir da década de 1980 que os movimentos sociais negros deram um novo significado ao dia 13 de maio, já que para os negros a abolição da escravidão não significou necessariamente liberdade, tampouco a Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel aboliu a escravidão.
As denúncias sobre trabalho análogo à condição de escravo pode sem feitas pelo site: https://lnkd.in/eAUsFmU
Com informações da Biblioteca Nacional, ONU.org.br e
Ministério do Trabalho e Previdência